The Tsar of Love and Techno: Stories
J**N
Good book
Good book. A recommended BA read.
O**O
Galgenhumor als letzte Ausfahrt vor dem Abgrund
Auf dem Einband steht "Stories", und anfangs ist "The Tsar of Love and Techno" tatsächlich eine Sammlung von mehr oder weniger lose verknüpften Erzählungen. Doch je weiter man vordringt, desto intensiver werden diese miteinander verflochten, vor und zurück geht es in der Zeit, kreuz und quer durchs russische Reich, Nebenfiguren werden zu Hauptfiguren, und am Schluss ist es doch eigentlich ein Roman gewesen. Und was für einer!Beginnend mit dem Catch-22-Dilemma, dass man seine Loyalität zur Partei nur unter Beweis stellen kann, wenn man seine Disloyalität gesteht, spießt Marra mit nadelspitzer Feder die tödlichen Krankheiten dieses unsinnig riesigen Landes auf, vom stalinistischen Staatsterror im schönen Leningrad der Dreißiger Jahre über das Umweltinferno im fiktiven*) sibirischen Kirowsk, weit nördlich des Polarkreises, bis hin zu dem nicht ganz so vaterländischen Krieg, den die Russen mit den Tschetschenen ausfechten. Dazu Korruption, Kriminalität, Altersarmut usw. usf., dazu zuverlässig eine Regierung, die sich stets um Wichtigeres zu sorgen hat als das Wohl ihrer Bürger.Und auch wenn diese nicht viel zu lachen haben, dann der Leser umso mehr: Es ist eines der seltenen Bücher, bei denen man immer wieder laut losprusten muss, ohne Hohn, aber mit viel Sympathie für die bedauernswerte, sich über 80 Jahre und drei Generationen verteilende Belegschaft dieser Tragikomödie. Ein Feuerwerk von Onelinern, Galgenhumor als letzte Ausfahrt vor dem Abgrund. Zwar habe ich mich gelegentlich gefragt, ob es einem Amerikaner eigentlich zusteht, ein Land, das er nur von Besuchen und aus Büchern kennt, derart schonungslos aufs Korn zu nehmen, doch das Resultat gibt Anthony Marra recht. Ein Russe hätte das auch nicht besser hingekriegt, und selbst der Lupenreine würde schließlich unterschreiben, dass wer kann, der darf.__________________________________________*) Nicht das Kirowsk auf Kola, da nördlich von Nowosibirsk gelegen
A**A
Literatura enquanto uma mixtape
Pela leitura de THE TSAR OF LOVE AND TECHNO, parece que seu autor Anthony Marra é russo, tamanho seu conhecimento e sua propriedade em falar da cultura do país. Mas, não ele é americano, e passou um mês estudando na Rússia. Uma longa lista de leituras de base, ao final, mostram que sua densa pesquisa resultou na criação de não uma, mas várias vozes de narradores e personagens russos e soviéticos.Com uma narrativa que alcança desde 1930 até além do presente, na URSS, Rússia, Chechênia e no espaço sideral, Marra constrói um livro polifônico que tem sido classificado – inclusive pelo seu editor – como uma série de contos interligados, mas chamar assim parece diminuir o esforço do autor em criar uma constelação de personagens cenários e situações conectados por uma fina teia. Pode-se dizer que The Tsar of Love and Techno é um romance descontruído, trazendo em sua forma exatamente o seu tema: desmantelamentos.O primeiro deles, é claro, é o da União Soviética. As tramas vão e voltam no tempo tentando dar forma a uma experiência histórica pautada pela desconstrução. Nada mais sagaz do que mimetizar isso na forma, na fragmentação dos “contos” que, se num primeiro momento, parecem aleatórios, com o tempo armam um arranjo preciso sobre encontros, desencontros, traições e acertos de contas.Não há um protagonista único, senão talvez o fluxo da história ao qual ninguém é impune. Vemos diversos personagens em momentos variados – ora protagonistas de suas histórias, ora coadjuvantes de tramas centradas em outros. Há também um quadro de uma paisagem pintado no século XIX, numa região chechena, que atravessa décadas de mãos em mãos, e também essa mesma paisagem é um cenário recorrente aqui.Organizado como uma mixtape – com lados A e B, e um intervalo – TTOFT, ao investigar a vida pós-soviética na região se estrutura como diversas pequenas repúblicas semi-independentes, mas sua capacidade de conectar os personagens é a graça que os salva (e nos salva) do isolamento. Pontas que parecem soltas, já no primeiro “conto”, serão conectadas apenas no final – que, aliás, é contundente e profundo.Seus personagens são figuras infelizes e fracassadas (embora nem sempre se deem conta disso), como uma ex-mis-ex-estrela de cinema, casada do 14o (rumo ao 13o posto) homem mais rico da Rússia; ou um sujeito que no meio de um vilarejo todo contaminado cria o Museu do Espaço Sideral e do Espaço Interno; ou seus dois filhos – um pequeno traficante, grande amor da vida da miss, que acaba exatamente naquela paisagem chechena do quadro, quando em sua segunda participação num conflito acaba capturado; ou seu irmão que lhe deu uma mixtape antes da guerra, e agora tenta encontrar o que aconteceu com outro -, ou, por fim, uma moça cega com o rosto desfigurado por uma mina, o que a obrigado a abortar sua pesquisa sobre o artista e censor do primeiro “conto”. Esses são apenas algumas das figuras que povoam esse grande romance, e cujas vidas são ditadas pelo movimento da HistóriaO livro começa com a seguinte frase: “Primeiro sou um artista, um censor depois”. E o personagem é realmente as duas coisas, e talvez simbolize em si o destino de todo artista – o de fazer escolhas, optando por algumas coisas, e “censurando” todas as outras que não conseguirão ver a luz do dia em sua obra. Dessa maneira, Marra fez escolhas – e não poderiam ser mais acertadas.
C**E
Highly recommend!
Such a lovely read! I read the first half of the book at a good pace, but then became absolutely enthralled in the second half! Such a tactful, crafty and engaging piece of work. The author put such detail and precision into the historical accuracy of his stories. Would highly recommend!
N**I
5 stars - recommend to everyone!
I loved all of the stories in this collection and I especially liked how all of the characters were connected!
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1 month ago
1 week ago